Vou iniciar neste blog uma série de posts sobre coisas que me fazem alguma confusão à massa cinzenta (não no sentido "não percebo patavina", mas no sentido "que razão misteriosa existe por detrás deste comportamento?").
Até faz sentido inserir estas tais "coisas", sejam situações, comportamentos ou outros, num blog sobre o fantástico e teorias estranhas, porque, na realidade, essas "coisas", embora muitas possam parecer fúteis, são dignas de filmes de ficção científica ou livros de mistério policial, dada a sua estranheza e a teimosia dos indivíduos intervenientes em perpetrar tais abismalidades.
Inauguro então esta "rubrica" com um dos maiores flagelos das estradas portuguesas...
Condutores que teimam em fazer as rotundas por fora
O que é que estes condutores pensam? A sério, o que é que eles estão a pensar? Alguém que saiba, que me diga, por favor...
Não importa as vezes que se vê na televisão reportagens sobre o assunto das rotundas, que inclui sempre uma explicação de uma autoridade competente a explicar como se deve circular numa rotunda, porque, pelo que eu vejo todos os dias, entre 40 e 50% dos condutores continuam a fazer as rotundas pela faixa exterior.
Será que tem que se fazer outro anúncio com o Nicolau Breyner a explicar isto, tal e qual como foi quando se alterou as prioridades nas rotundas, há umas dezenas de anos? Para quem não sabe, antes, quem tinha prioridade era quem estava para entrar, porque se apresentava pela direita. "A rotunda tem primeiro de vazar, para depois poder voltar a encher". Lembro-me perfeitamente disto.
Se conduzem nas rotundas por fora, com medo que alguém os impeça de sair na saída que pretendem, de certeza que esse outro alguém (o bloqueador) pensa como eles. Se todos conduzissem correctamente, essa situação não existia.
Nenhum condutor que faça a rotunda por fora, usa o pisca para sinalizar que está a fazer a rotunda (pisca para a esquerda). Logo, um condutor que esteja à espera para entrar nunca sabe se o gajo que vem lá, vai sair ou vai continuar... às vezes, dá merda.
Num país onde a maior parte dos condutores gosta de cortar curvas à "racing", como é que conseguem manter-se na faixa exterior, sendo essa a mais longa e a menos directa? A resposta é simples: não conseguem. Vão por fora, mas "descuidam-se" e quando nós damos por eles (sim, porque acho que eles nem reparam no que estão a fazer!!) estão com o carro metade na faixa de fora, metade na faixa de dentro. A rotunda é toda deles? Não basta a faixa exterior, querem também a interior? Então e se eu estiver na interior quando eles decidem açambarcar as duas faixas, vou para onde? Meto o carro no bolso e salto para dentro da rotunda?
E, se os chamamos à atenção, ainda nos chamam malucos. Fazem asneira, nem sequer se apercebem disso, e, na vista deles, os malucos somos nós!!! Falo com conhecimento de causa.
O pior: ainda há instrutores de condução que ensinam a fazer as rotundas por fora.
Há uma solução óbvia (que não é de certo a correcta), para nós, condutores que até somos minimamente cumpridores, que é deixar a rotunda toda para eles, não fazer pressupostos do tipo "se ele vai por fora eu posso ir por dentro", e só entrar quando não vier mesmo ninguém. Dessa forma, salvaguardamos as nossas viaturas, as nossas carteiras e o nosso estado de espírito, dos quais tanto gostamos.
Saímos prejudicados de duas maneiras: demoramos muito mais tempo nas rotundas, e ainda nos arriscamos a levar com buzinadelas dos condutores que estão atrás de nós, como se a culpa fosse nossa... e, permitindo que os "condutores por fora" continuem a fazer o que têm feito, contibuímos para que a situação se mantenha.
Peço-vos encarecidamente, se há razão para estes comportamentos nas rotundas, alguém que me explique, por favor.
O engraçado nisto tudo é que, se eu por acaso algum dia fizer uma asneirada como as que referi, esse é o dia em que fico com outro carro enfiado no meu...
A DGV diz isto. De uma vez por todas, vejam como é.
Até faz sentido inserir estas tais "coisas", sejam situações, comportamentos ou outros, num blog sobre o fantástico e teorias estranhas, porque, na realidade, essas "coisas", embora muitas possam parecer fúteis, são dignas de filmes de ficção científica ou livros de mistério policial, dada a sua estranheza e a teimosia dos indivíduos intervenientes em perpetrar tais abismalidades.
Inauguro então esta "rubrica" com um dos maiores flagelos das estradas portuguesas...
Condutores que teimam em fazer as rotundas por fora
O que é que estes condutores pensam? A sério, o que é que eles estão a pensar? Alguém que saiba, que me diga, por favor...
Não importa as vezes que se vê na televisão reportagens sobre o assunto das rotundas, que inclui sempre uma explicação de uma autoridade competente a explicar como se deve circular numa rotunda, porque, pelo que eu vejo todos os dias, entre 40 e 50% dos condutores continuam a fazer as rotundas pela faixa exterior.
Será que tem que se fazer outro anúncio com o Nicolau Breyner a explicar isto, tal e qual como foi quando se alterou as prioridades nas rotundas, há umas dezenas de anos? Para quem não sabe, antes, quem tinha prioridade era quem estava para entrar, porque se apresentava pela direita. "A rotunda tem primeiro de vazar, para depois poder voltar a encher". Lembro-me perfeitamente disto.
Se conduzem nas rotundas por fora, com medo que alguém os impeça de sair na saída que pretendem, de certeza que esse outro alguém (o bloqueador) pensa como eles. Se todos conduzissem correctamente, essa situação não existia.
Nenhum condutor que faça a rotunda por fora, usa o pisca para sinalizar que está a fazer a rotunda (pisca para a esquerda). Logo, um condutor que esteja à espera para entrar nunca sabe se o gajo que vem lá, vai sair ou vai continuar... às vezes, dá merda.
Num país onde a maior parte dos condutores gosta de cortar curvas à "racing", como é que conseguem manter-se na faixa exterior, sendo essa a mais longa e a menos directa? A resposta é simples: não conseguem. Vão por fora, mas "descuidam-se" e quando nós damos por eles (sim, porque acho que eles nem reparam no que estão a fazer!!) estão com o carro metade na faixa de fora, metade na faixa de dentro. A rotunda é toda deles? Não basta a faixa exterior, querem também a interior? Então e se eu estiver na interior quando eles decidem açambarcar as duas faixas, vou para onde? Meto o carro no bolso e salto para dentro da rotunda?
E, se os chamamos à atenção, ainda nos chamam malucos. Fazem asneira, nem sequer se apercebem disso, e, na vista deles, os malucos somos nós!!! Falo com conhecimento de causa.
O pior: ainda há instrutores de condução que ensinam a fazer as rotundas por fora.
Há uma solução óbvia (que não é de certo a correcta), para nós, condutores que até somos minimamente cumpridores, que é deixar a rotunda toda para eles, não fazer pressupostos do tipo "se ele vai por fora eu posso ir por dentro", e só entrar quando não vier mesmo ninguém. Dessa forma, salvaguardamos as nossas viaturas, as nossas carteiras e o nosso estado de espírito, dos quais tanto gostamos.
Saímos prejudicados de duas maneiras: demoramos muito mais tempo nas rotundas, e ainda nos arriscamos a levar com buzinadelas dos condutores que estão atrás de nós, como se a culpa fosse nossa... e, permitindo que os "condutores por fora" continuem a fazer o que têm feito, contibuímos para que a situação se mantenha.
Peço-vos encarecidamente, se há razão para estes comportamentos nas rotundas, alguém que me explique, por favor.
O engraçado nisto tudo é que, se eu por acaso algum dia fizer uma asneirada como as que referi, esse é o dia em que fico com outro carro enfiado no meu...
A DGV diz isto. De uma vez por todas, vejam como é.
1 comentário:
A culpa é dos taxistas! Eu explico. Se virem bem, nunca em sitio algum se viu um taxista a conduzir o seu veiculo por outra faixa senão a exterior... Estes senhores (taxistas para não lhes chamar outra coisa) não descobriram que a lei mudou. Continuam a achar que em caso de acidente, o culpado é o que vai na faixa mais interior. Vai daí, grande parte dos outros condutores, que pensam que os taxistas (para não lhes chamar outra coisa) é que sabem como é, afinal fazem da condução profissão, e seguem-lhes as pisadas, ou melhor, as marcas desastradas dos pneus já carecas e sempre com uma pressão abaixo do aconselhado. Enfim, taxistas, para não lhes chamar outra coisa...
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